Psicologia para mães: como a terapia pode ajudar na maternidade?

A maternidade é um momento muito especial na vida de uma mulher. Mas, por ser uma situação que provoca grandes transformações, também pode ser um período desafiador. É por isso que vem sendo cada vez mais comum a procura por terapia nesse momento, seja durante a gestação, no pós-parto ou depois para lidar com a nova vida pós-maternidade.

Neste Dia das Mães, preparamos esse conteúdo especial para mostrar os principais dilemas enfrentados pelas mulheres nessa etapa da vida. Confira!

Ter ou não ter filhos?

Para muitas mulheres, as angústias relacionadas à maternidade começam muito antes de uma possível gestação. A dúvida sobre ser ou não ser mãe é algo recorrente e que pode ter diferentes motivações. De acordo com levantamento recente do IBGE, o Brasil hoje tem a menor taxa de fecundidade desde 1872, são quase 40% das mulheres brasileiras optando por não ter filhos Brasil.

A decisão passa por diferentes fatores que vão desde socioeconômicos, além da independência de escolhas pessoais, dificuldade em conciliar carreira e maternidade, preocupação com a sobrecarga feminina na divisão de tarefas, ausência de rede de apoio, entre outros. 

Depressão pós-parto

O puerpério é marcado por transformações hormonais que costumam trazer grandes mudanças na rotina como privação de sono, novas dinâmicas familiares e adaptação às mudanças físicas. Tudo isso pode desencadear ou mesmo intensificar sintomas depressivos preexistentes na mulher.

Esse cenário de depressão pode se agravar diante de altas cobranças sociais, que minimizam os dilemas maternos e julgam qualquer conduta da mãe que saia do padrão sociocultural aceito.

Assim, a terapia nesse período busca identificar emoções persistentes de tristeza, angústia, apatia, raiva, ansiedade e dificuldades de conexão emocional da mãe com o bebê como uma possibilidade depressão pós-parto.

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Medo de “não dar conta”

Um receio recorrente de mulheres que se questionam sobre a maternidade é a preocupação com a própria capacidade. São comuns pensamentos como: será que eu consigo? Será que essa é a melhor decisão? Será que serei uma boa mãe?

É por isso que o processo de autoconhecimento desenvolvido pela terapia é fundamental para eliminar crenças sobre a maternidade idealizada e a maternidade possível.

Sentimento de culpa

Lidar com as transformações trazidas pela maternidade (sejam psicológicas, físicas e na rotina) pode ser desafiador, gerando culpa e sentimento de insuficiência.

Muitas mães ficam frustradas, seja por não conseguirem equilibrar a rotina profissional com a maternidade, seja por sentirem que estão despriorizando os outros filhos com a chegada do recém-nascido ou ainda porque não sentem que podem tirar um tempo para si mesmas sem serem assombradas pela culpa. A terapia na maternidade vai ajudar a desconstruir esses bloqueios, dando lugar à aceitação da vulnerabilidade que todos nós temos como indivíduos.

A ajuda profissional para falar sobre maternidade é uma ferramenta valiosa que certamente vai ajudar mulheres a enfrentarem seus desafios, promovendo o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades parentais, sem perder o foco nos cuidados com a saúde mental. Quer saber mais sobre o assunto? Fale com o Alcance – Núcleo de Desenvolvimento Humano. Nossa equipe poderá te ajudar.